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O Futuro ministro define o computador apenas com técnicos da Infra-estrutura

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Fonte: Valor Econômico

BRASÍLIA – (atualizado às 17: 30 hrs) O ministro das Infra-estruturas, Tarcísio Freitas, definiu seus principais auxiliares na pasta. São todos nomes técnicos, com experiência no setor de transporte e sem nenhuma influência dos partidos políticos nas indicações.

A única “exceção”, de certa forma, é o ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Valmir Campello. Ex-senador, vai presidir a Valec. O novo governo tem a intenção de leiloar a construção da Ferrovia Norte-Sul (FNS) e a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), as duas principais obras, com a participação da estatal, o que demandará uma forte interação com o órgão de controle.

O plano é, depois disso, extinguir a empresa. Trata-Se, porém, de um processo que pode durar mais de um ano. Freitas disse a interlocutores que a escolha de Campelo se deve ao bom trânsito que ele e o tribunal, e a experiência na área de compliance.

A ex-diretora da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Natalia Marcassa, atual subchefe de articulação e monitoramento da Casa Civil, assumirá um dos cargos mais amplos do ministério. Ela estará à frente da Secretaria de Planejamento, Fomento e Parcerias. Entre suas funções está a modelagem das concessões de rodovias e ferrovias.

O engenheiro Diego Piloni vai ocupar a Secretaria de Portos, feudo do PMDB nas gestões Dilma Rousseff e Michel Temer, quando esteve boa parte do tempo ocupado pelos indicados da família Barbalho. Piloni já foi gerente de estudos da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e hoje atua na área técnica do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Irá gerenciar os contratos de arrendamento dos terminais e dos trabalhos para a futura privatização das Companhias Docas.

Ainda no setor portuário, Casemiro Tito Carvalho tem de presidir o Poder estatal que administra o Porto de Santos. Ex-diretor do Departamento Marítimo do Estado de São Paulo, durante os dois últimos mandatos de Geraldo Alckmin (PSDB), tornou-se sócio de uma empresa de estruturação de projetos com a foto na área de portos.

O economista Ronei Glazmann ficará com a Secretaria de Aviação Civil (SAC), e terá a continuidade das concessões de aeroportos, como uma de suas principais missões. Há anos que atua no SAC, onde atualmente exerce o cargo de diretor de política regulatória, e já integrou o conselho de administração da Inframérica, operadora do aeroporto de Brasília, na condição de representante da Infraero (sócia, com 49% de participação).

O brigadeiro Hélio Paes de Barros, diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), deixará o órgão regulador para liderar a Infraero. Ele terá a companhia, como diretora da estatal, Martha Seillier. Mestre em Economia, é o chefe da assessoria especial da Casa Civil. Teve uma participação direta na elaboração da proposta de reforma da Previdência do governo de Temer. Martha tem experiência no setor. Já ocupou a direção de regulação e concorrência da SAC.

Fonte: www.sindigas.org.br/novosite/?p=13604

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