Responsabilidade compartilhada – ASCOFERJ | Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio de Janeiro – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

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Responsabilidade compartilhada

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A nova realidade das prateleiras impulsionou a indústria farmacêutica a procurar ajuda no marketing de relacionamento para levar o medicamento adequado ao seu público-alvo ideal.

Encontrar uma solução eficiente para compreender como se apresenta esta interação entre a indústria e o comércio é importante, por isso a necessidade de saber o que os urologistas, oncologistas, reumatologistas, dermatologistas, gastroenterologista, pediatras e clínicos gerais, alguns dos principais prescritores, estão prescrevendo e o que os clientes no ponto de venda de varejo estão percebendo quanto à eficácia do medicamento prescrito.A responsabilidade começa quando o marketing farmacêutico joga pesado para garantir visibilidade às suas marcas, devido à concorrência com os medicamentos genéricos. A indústria deve procurar e reconhecer, no comércio farmacêutico, especialistas que conheçam a dinâmica de um medicamento, para que possam influenciar no aumento da carteira de indústria nas prateleiras e, em consequência, reduzir as interrupções e fazer um medicamento em líder de mercado.

É da responsabilidade conjunta de descobrir e comunicar esses estudos para que os atores envolvidos, incluindo os distribuidores/atacadistas, possam preparar-se adequadamente, cada um em sua área de atuação, permitindo que os avanços tecnológicos cheguem mais rápido ao ponto de venda e ajudar no lançamento de medicamentos, obrigando a indústria a repensar a sua estratégia de marketing e sua forma de atuação no varejo.

Conquistar a fidelidade do cliente e da indústria tornou-se uma tarefa muito mais complexa para o varejo. Diferenciais Como a informação sobre uma determinada droga e o atendimento personalizado são as atividades que se vê cada vez mais valorizadas.

Hoje em dia, o excesso de informação faz com que os clientes se utilizam critérios mais amplos e subjetivos para atender ao receituário. Isso sem falar da restrição da publicidade e promoção de medicamentos e a atuação do farmacêutico na abordagem da prática e da técnica.

O grande desafio para o comércio é o de manter uma relação cada vez mais próxima com o cliente, mas, para isso, precisa do apoio da indústria, de forma que sua farmácia e serviços sejam percebidos como “algo único”. Esta dinâmica requer que os profissionais de marketing da indústria e o pessoal do varejo de trocar experiências e conhecimentos sobre substâncias/indicações/contra-indicações, interações medicamentosas e efeitos adversos dos medicamentos diversos expostos à comercialização.

Neste cenário, o desafio do varejo é identificar quais são as associações que realmente fazem a diferença na conquista do cliente e, em consequência, traz melhores resultados operacionais e maior rentabilidade. Quanto mais preparado estiver o menor, mais fácil será para distinguir as ações de marketing da indústria, oferecendo suporte ao estudante, agregando valor ao relacionamento e gerando melhores frutos em termos de competitividade.

O desafio da indústria é entender como o comércio varejista opera, capacitar os farmacêuticos e assistentes para fortalecer e horizontalizar a promoção médica e otimizar o esforço empreendido pela equipe de promoção, cujo resultado operacional será o aviamento do receituário, o equilíbrio da estratégia de relacionamento entre a indústria/classe médica e de varejo.

Por Mauro Pacanowski (Professor e consultor da FGV Health)

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Fonte: ascoferj.com.br/notícias/responsabilidade compartilhada

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