Profissionais
foram descredenciados e registro do CRM perdeu a sua validade. População passa por
dificuldades para conseguir os medicamentos.
Pacientes
estão sendo impedidos de obter medicamentos nas unidades de saúde e farmácias
populares de Campinas (SP) por estar com receitas prescritas por médicos
os cubanos. Após a saída dos profissionais do programa Mais Médicos, os
profissionais tiveram o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM).
descredenciado e os locais deixaram de fornecer os medicamentos, mesmo com a receita
dentro do prazo de validade.
A EPTV,
afiliada da TV Globo, acompanhado de um paciente em uma tentativa de conseguir a
medicação com receita médica cubana. O aposentado Paulo Cardoso, que
tem a pressão alta e a diabetes, o primeiro foi até o posto de saúde do Jardim
Aeroporto e conseguiu pegar um dos remédios. Depois, na farmácia popular, a
garçom explicou que o registro do CRM do médico não é mais válido e, por
isso não se podia fazer a retirada dos comprimidos.
“Se
a gente pesquisa no sistema e acusa que o CRM está inativo, e as pessoas não
pode-se concluir a venda, e também não pode receber”, disse o
farmacêutico (A) Gomes Sarmento.
A
orientação para que os pacientes voltem a fazer a retirada dos medicamentos por
sistema de farmácia popular é procurar outro médico para atualizar a receita
os profissionais cubanos. No entanto, a rede pública de Campinas demora para
marcar a consulta. No caso de Fhc, a programação foi feita para o dia 14 de
fevereiro.
“O
posto de saúde não foi comunicado nada para a gente. Se eles tivessem avisado de que a
a receita não ia valer logo após a saída dos médicos, a gente já teria
ocupado para conseguir atualizar a receita com outro médico”, disse a
a esposa de Paulo, Marielene Cardoso.
A
A secretaria de Saúde do brasil informou que, em caso de que a receita fique ainda
válida, não é necessária uma nova consulta e o paciente pode atualizar
documento no próprio posto de saúde.
Desembarque
do programa
No dia 14 de novembro do ano passado, Cuba ordenou a retirada dos médicos cubanos que prestavam serviço no Brasil como reação à declaração do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que qualificou os profissionais como “escravos” de uma “ditadura”. O movimento provocou a saída de 8.332 médicos do Brasil.
Fonte: G1