CRF-SP gera o debate sobre a atenção farmacêutica – Guia da Farmácia – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

O encontro discutiu a atuação deste profissional na rede pública

Para falar da atuação do farmacêutico na rede pública, especialmente focada em equipe multidisciplinar, o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP) realizou, em parceria com a Bayer, na última quinta-feira (13), mais um Fórum Multidisciplinar Regional – Assistência Farmacêutica e de Cuidados com o Paciente em Saúde Pública, no auditório do Centro de Atenção Especializada em Saúde da Mulher (Caism), de São José do Rio Preto.

A primeira apresentação ficou a cargo do farmacêutico clínico e especialista em atenção farmacêutica, o Dr. Rafael Cairê, que abordou a atuação do farmacêutico na equipe multidisciplinar e cuidado ao paciente. Ele destacou a importância do empoderamento deste profissional na equipe de saúde a fim de contribuir com seu papel de forma coordenada, de acordo com as próprias competências e habilidades. “Quando sabemos realmente qual é o nosso papel e o impacto do nosso trabalho, é mais fácil de trabalhar em equipe multiprofissional”, disse o farmacêutico.

“Não podemos esquecer que o farmacêutico é inserida no computador, quando há um paciente usuário de medicamentos”, disse o Dr. Rafael, que mencionou também os dados alarmantes de internações no Sistema Único de Saúde (sus), por problemas relacionados com os medicamentos. A estimativa é de que, por ano, 1,2 3,2 milhões de pessoas são internadas por este motivo, gerando um gasto de R$ 1,3 a R$ 3,6 mil milhões aos cofres públicos.

Em consequência, foi a vez de a ginecologista e obstetra, Dra Ercilene Yamaguti, uma conferência no fórum de atenção farmacêutica. Ela falou sobre a saúde da mulher, a gravidez não planejada e o impacto no sistema de saúde, principalmente porque estima-se que entre 6 e 7% da população feminina brasileira em idade reprodutiva sem nenhum planejamento contraceptivo, o que corresponde a 3,5 a 4,2 milhões de mulheres.

“Entre 2006 e 2014, o 55,4% das gravidezes ocorridas no Brasil, não foram planejadas. Entre as adolescentes, este número sobe para 80%. E o pior: destes, 30% acabaram engravidando de novo depois do primeiro parto, também de forma não planejada. É um cenário que propicia uma série de consequências negativas”, explica a médica. Para os bebês, ela cita o baixo peso, vacinação incompleta, de maior risco de mortalidade infantil e de parto prematuro e os problemas mais comuns. Já para as mães, a maior predisposição para a violência doméstica e abortos ilegais estão entre os problemas mais frequentes.

Novo anticoagulante

A experiência de inclusão de um novo coagulante no Hospital do Servidor Público do estado de São Paulo (Iamspe) foi detalhada pelo farmacêutico-chefe da instituição, Dr. Luís Henrique Oliveira Rezende, durante o fórum de atenção farmacêutica. O medicamento em questão é a rivaroxabana nas doses de 10, 15 e 20 mg, e as indicações da ortopedia (diminuição do risco de doenças tromboembolística após a cirurgia); cirurgia vascular; doenças do aparelho respiratório (tratamento de tromboembolismo pulmonar) e cardiologia (acidente vascular cerebral e embolia sistêmica com fibrilação atrial não-valor valores).

O farmacêutico, destacou a importância da interação dos médicos com outros profissionais da equipe para o sucesso do tratamento, tendo em conta que a não aderência à medicação pode trazer conseqüências graves, especialmente entre os pacientes com doenças crônicas. “A integração de farmácias no computador nos deixou muitas lições positivas, entre as quais protocolos bem definidos e revistos, maior conscientização dos profissionais envolvidos, a participação ativa do farmacêutico, a promoção do uso racional de medicamentos e economia para a instituição, depois de tudo, temos que pensar que os recursos são limitados”.

Fonte: CRF-SP

Foto: Shutterstock

O novo papel do farmacêutico

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Fonte: guiadafarmacia.com.br/crf-sp-gera-debate-sobre-cuidados-lenine

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